GABRIEL BATISTA E WLTN
REAL | VIRTUAL | CORPO | MÁQUINA | DIGITAL
GABRIEL BATISTA E WLTN
REAL | VIRTUAL | CORPO | MÁQUINA | DIGITAL
GABRIEL BATISTA E WLTN
GABRIEL BATISTA E WLTN
REAL | VIRTUAL | CORPO | MÁQUINA | DIGITAL
REAL | VIRTUAL | CORPO | MÁQUINA | DIGITAL
SINTOMAS | COLETA
GABRIEL BATISTA,
artista visual, graduando do curso de Artes Visuais na Universidade Estadual de Maringá (UEM), transita entre os ares das cidades de Maringá e Cianorte, desenvolve experimentações nas áreas de fotografia, vídeo e ilustração, afetando-se também com possíveis relações entre as artes visuais e cênicas, e possuindo interesse na área de pesquisa em arte contemporânea e nas relações entre arte, subjetividade e cultura de massa.
"Os pandêmicos deslocamentos da percepção, convertida em um olhar para um mundo em primeira pessoa, para a janela, para o quintal, ou transcendida em um olhar em terceira pessoa, para sua própria face, para a câmera de selfie. O que sobra da visão de si mesmo quando condicionada à visão virtual do outro? Se num mundo pré-Covid já existia a dependência do olhar de outrem para os julgamentos de si, no durante-pandêmico este olhar se apresenta exclusivamente em versão distante e tecnológica, e o julgamento se dá em cima de mil personagens criados exclusivamente para a rede. Quem é quem no feed? O que sobrevive ao off-line? O que aproxima o eu visual/virtual de quem vê? Afinal, quem o espectador quer ver? Eles te acham tão gostoso a ponto de te querer cru? E o que isso importa? A imagem criada através das câmeras é tão elaborada que beira o irreal. Ainda existe algo como um eu-analógico - aquele formado antes da exposição virtual? Como fugir de toda essa interação e abdicar do personagem, sem se isolar completamente da sociedade numa vida completamente offline (se é que esse completamente’ é possível)? E como não fugir do ensimesmamento deste processo?"

DÉBORA CURTI E MORGANA CEBALLOS
LUZ | SOMBRA | CORPO | CASA | SOL
SINTOMAS | COLETA
DÉBORA CURTI
(1996, Maringá/PR)
Artista plástica, trabalha principalmente com desenho, pintura, fotografia, vídeo e possíveis contaminações entre essas linguagens.
Débora Curti, Tudo de novo sob o sol, 2020
SINTOMA

"TUDO DE NOVO SOB O SOL é um desdobramento de experimentações com reflexos da luz do sol que já venho desenvolvendo desde o ano passado. Um grande sintoma da quarentena para mim tem sido experimentar mais e mais com esses reflexos e também refletir e divagar sobre nossa relação com o sol, o mundo e o outro."
MORGANA CEBALLOS
(1997, Campina Grande-PB), Artista Visual, licencianda em Artes Visuais pela UFPB (Universidade Federal da Paraíba) com interesse pela curadoria. Em suas produções explora as relações corpo/espaço/tempo tendo como base a leitura de imagem através da observação, percepção e coleta, se utiliza da fotografia como suporte principal para seus desdobramentos, se apropriando também de diferentes mídias quando vê necessário. Vive e trabalha em João Pessoa, PB. Participa da exposição coletiva BICHO DE 3 CABEÇAS em 2018 (Parque Cultural Casa da Pólvora, João Pessoa-PB), participa também da segunda edição do “Art in Progress” Novíssima arte contemporânea paraibana em 2018 (Galeria Casarão 34, João Pessoa-PB) e no ano de 2019 participa como uma dos curadores da exposição “Vestígios da Natureza” da artista visual Cristina Medeiros (Pinacoteca da Universidade Federal da Paraíba).

SINTOMA
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Morgana Ceballos, Sem título, 2020. Impressão de fotografia digital em folha sulfite A4, interferências em hidrocor.
08/07
Encosto meu corpo nesse chão, que é teto de outros, me colocando entre ele e o calor, escolhendo quais territórios meus receberão sol e quais sentirão apenas o frio rígido do azulejo branco. Permaneço alguns minutos imóvel olhando para o teto/chão sentindo o queimar da luz em minha pele e, ao mesmo tempo, o frio quase molhado da cerâmica que parece reclamar por perder seu momento diário de calor. Levanto, a pele parece ter fundido com a superfície, sinto como arrancar um curativo, me pergunto quanto de mim já se tornou azulejo e quanto de mim ainda é calor. Cento e onze dias
SINTOMAS | PÓS CONTÁGIO
DÉBORA CURTI
Débora Curti, Sintoma pós-contágio
Print de tela e manipulação digital, 2020.


aquece-nos
luz do sol
encontro de ausências
calor de toque que não se concretiza
boa qualidade lá, má qualidade cá
boa qualidade cá, má qualidade lá
tempos suspensos
09:55:54
09:55:58
quatro segundos de distância
e 3.134 km de duração

MORGANA CEBALLOS
Sem título, Morgana Ceballos, série pós contágio, 2020. Bordado sobre impressão de print digital em folha sulfite A4.
Sem título, Morgana Ceballos, série pós contágio, 2020. Print digital de tela.
Sem título, Morgana Ceballos, série pós contágio, 2020. Print digital de tela.
Sem título, Morgana Ceballos, série pós contágio, 2020. 3,89 MB, p&b, sem som, 18 seg.


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